Tratamentos

Implantodontia

Tanto na juventude como na fase adulta as inflamações da gengiva ou das raízes, cáries ou outras doenças podem dar origem à perda de dentes. Durante muitos anos os dentes perdidos eram substituídos por próteses removíveis ou pontes fixas. Ocorre que estes sistemas de próteses não conseguiam restabelecer o aspecto natural dos dentes pedidos e diversos transtornos de ordem funcionais, estéticos e psicológicos freqüentemente a eles se relacionavam. Os implantes dentários passaram a ser, nestes casos, a alternativa ideal para restabelecer a perda da qualidade de vida destes pacientes decorrentes das perdas dentarias.

Um acidente esportivo, por exemplo, que leva à perda de um ou vários dentes, pode acontecer a toda hora. Aqui os implantes dentários também devolvem a estética e as funções naturais. Num caso individual, os implantes até podem ser colocados logo após um acidente - dependendo da danificação do tecido circundante.

Um espaço entre dentes pode decorrer de uma predisposição genética. Quando se trata de dentes não desenvolvidos ou não totalmente formados, os implantes dentários também podem constituírem o fundamento sólido para a confecção de uma prótese.

Por se tornarem integrados ao osso após algum tempo de cicatrização, oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Por este motivo as próteses montadas sobre eles apresentarão estabilidade e se assemelharão, em muitos aspectos, a dentes naturais.

Um implante dentário é, em ultima analise, um pequeno parafuso metálico. É confeccionado em titânio, um metal que se mostrou tolerável e bem aceito pelo organismo sem apresentar rejeição. Devido à sua elevada resistência e durabilidade passou a ser utilizado na odontologia como material base para implantes.

Para poder exercer a função de raiz, o implante dentário é inserido no osso do maxilar. A breve intervenção é realizada no consultório sob anestesia local com auxilio, ou não, de sedação endovenosa, a critério do paciente. O implante irá fundir-se com o osso, sem causar dores, formando uma base sólida para a fixação resistente da prótese a longo prazo. Se o volume e a qualidade do osso existente forem insuficientes, o osso pode ser reconstruído através de enxertos ósseos.

A implantação propriamente dita é rápida. E com uma preparação e realização tecnicamente corretas o risco é mínimo. Comparado com a extração de um dente de siso, a implantação acarreta menos riscos e menos complicações.

Normalmente, a colocação de um único implante não leva mais que trinta minutos, mas conforme o grau de dificuldade este tempo pode aumentar ou, ate mesmo, diminuir.

Para formar uma base estável a longo prazo para o novo dente, o implante deve ficar firmemente integrado no osso. A fase de cicatrização dura em média 4 a 8 semanas - conforme a situação clínica e a qualidade do osso. Normalmente não se verificam dores ou desconforto. Enquanto isso, uma prótese provisória estética preenche o espaço, até ser colocada a prótese definitiva.

Conforme a situação, há a possibilidade de sujeitar o implante a esforços logo após a sua colocação e fixar de imediato a prótese definitiva. Mas, como cada tratamento com implantes visa, em primeiro lugar, o êxito a longo prazo, esta decisão deve ser tomada pelo dentista só depois de uma avaliação cuidadosa da situação clínica. Se a prótese não puder ser fixada de imediato, será aplicada uma prótese provisória até haver as condições necessárias para a fixação da prótese definitiva.

Uma boa higiene oral e consultas de controle regulares ao dentista são indispensáveis para o êxito de implantes dentários a longo prazo.